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hóquei em patins

ANTÓNIO LIVRAMENTO Abordar a figura de António Livramento é falar, de certeza, do maior virtuosista do mundo, de todos os tempos, do hóquei patinado, Livramento, como era conhecido, nasceu a 28 de Fevereiro de Fevereiro de 1943 em S. Manços, Distrito de Évora, vindo a falecer em Lisboa a 7 de Junho de 1999, vítima de ataque vascular cerebral. Começou a jogar futebol no Venda Nova. Instado por Torcato Ferreira, então treinador do Futebol Benfica, começou a experimentar a modalidade do Hóquei em Patins, naquele clube de Benfica, em Lisboa. Com 16 anos foi contratado pelo Sprt Lisboa e Benfica. Nesse mesmo ano de 1959 estreou-se a jogar na selecção nacional, onde logo se sagrou campeão europeu de juniores. Foi o maior goleador da prova. A partir daí a sua carreira de homem do hóquei, foi imparável. Tem um palmarés, como jogador invejável. Depois de representar, o Benfica, Sporting, ainda o Banco Pinto & Sotto Mayor, além do Amatori Lodi de Itália, como veterano. Treinou o Sporting Clu

General Alves Ribeiro

FALECEU O GENERAL ALVES RIBEIRO No dia 17 de Dezembro de 2008, ao fazer o meu telefonema de desejos de Bom Natal, para o General João Ramiro Alves Ribeiro, estranhei ser atendido por uma senhora, se bem que, o sabia de saúde débil. Depois de hesitação, soube que não havia engano. Após identificar-me, tomei conhecimento do infausto acontecimento. Como é o mundo? Há cerca de três anos, comecei a escrever uma série de artigos, no “Jornal da Amadora”, a que dei título genérico de “ESQUADRÃO 297 EM ANGOLA.” Como foi Comandante, ainda Capitão, dessa unidade que integrava, enviei-lhe artigo. Passados uns dias telefonou-me admiradíssimo, porque soubera do grave problema patológico, que sofrera. Quem lhe transmitiu a notícia, deu-me como a finar-me, disso dera conta a vários amigos e agora? Disse: bem, afinal és tu mesmo!... Vou telefonar a quem disse, já não pertenceres a este mundo a desfazer a notícia. De Facto, não sendo, nem pouco mais ou menos, militarista, aprecio o profissionalismo. Nes

historietas

HISTORIETAS Andaria pelos meus doze anos, não mais, lá na terra, era muito atento, mas havia muito respeito, por parte dos adultos, por crianças, ou por mulheres. As conversas um pouco mais picantes, como certas anedotas, passavam-se apenas nas tertúlias de Domingo à tarde, nas tabernas, entre homens. Os rapazes da minha idade eram imediatamente afastados, até porque nem tinham idade para as frequentar. Porém a minha, então débil estrutura, dava para entrar no grupo e não sei como, teimava fazendo-me passar despercebido, ouvia tudo e interessava-me pelas conversas dos adultos. Em breve, era jeitoso a contar histórias, então começara a ser chamado, quando aparecia o conhecido Berra, ou seja, o senhor Francisco José do Vale, o nome que ele próprio fazia questão de declinar. Normalmente, quando aparecia o Berra, como um bom mestre sapateiro, vinha de fazer entregas de trabalhos, em aldeias vizinhas, onde bebia uns copos. E então era vê-lo prazenteiro a contar saborosas histórias, que ele

desastres de bicicleta

BICICLETAS E DESASTRES Na final do século passado comentava-se com, certa jocosidade, haver desastres mortais, envolvendo ciclistas, em Havana, capital da Cuba, de Fidel de Castro. De facto, parecia fantasmagórico, no final do século XX, chegar notícia de desastres mortais de bicicleta na capital dum país. No entanto, retive na memória dois amigos, que se finaram na estrada em desastres de velocípedes. Ambos eram bastante traquejados, a percorrer grandes distâncias, tendo como veículo de transporte a “flausina”, como por vezes lhe chamavam no pedaço. O Carlos Pedro, estando a cumprir o serviço militar, no Forte da Ameixoeira, em Lisboa, todos os fins-de-semana, ia a casa passá-los fazendo o trajecto, ida e volta, Lisboa – Miragaia, concelho da Lourinhã, na sua bicicleta de corrida, preta. Correu sempre tudo bem. Em 1967, passou à peluda, como então se dizia. Na região, no Verão chegam as festas populares, do terceiro dia, fazia sempre parte uma corrida de bicicletas, para o que havia s

Princesa do Alentejo

VILA VIÇOSA PRINCESA DO ALENTEJO Pátria de gente ilustre, como a duquesa de Bragança ou a poetisa Florbela Espanca, Vila Viçosa foi também estância de figuras da mais alta linhagem que, ali construindo os seus palácios, contribuíram para que a localidade se viesse a transformar na orgulhosa Vila Museu e Princesa do Alentejo. Mais antiga, poderemos porém, fixar o início da história desta nobilíssima vila, sede de concelho, do Distrito de Évora, em 1270, ano em que o rei D. Afonso II lhe deu foral. Hoje poderemos, apreciar Vila Viçosa pelas suas praças largas, as ruas amplas e os belos monumentos, com saliência para o Paço Ducal, obra de várias gerações, iniciada em 1501 pelo duque D. Jaime, conservando dessa época parte das construções. A majestosa fachada principal, totalmente revestida de mármore, tendo em cada andar vinte e três janelas em correnteza, foi continuada pelos duques seus sucessores. Já construído o palácio, aquando da aclamação de D. João IV, sofreu posteriormente alguma

antiguidade

CHAVES “Chaves quer ser mundial – A câmara de Chaves anunciou a candidatura da cidade a Património Mundial da Humanidade, pelo seu património histórico, essencialmente legado pelos romanos que construíram a ponte e as termas descobertas este ano. Segundo o presidente da Câmara, João Baptista, será aprovada na próxima reunião camarária a comissão executiva da candidatura, que será liderada pelo arqueólogo Sérgio Carneiro”. (Noticia publicada no jornal “24 Horas”, de 20/08/2008, transcrita com a devida vénia) O actual município de Chaves espalha-se por uma zona transmontana de cerca de 590 Km2, abrangendo 51 freguesias. Como povoação mais importante, além da cidade, tem a vila de Vidago. Em 2001, o concelho apresentava uma população de 43.667 almas. Localizado no extremo Norte do país, faz fronteira com Espanha, confinando com a Galiza. Limitado do lado português, pelos concelhos de Vinhais e Valpaços, a Oriente, Vila Pouca de Aguiar, a Sul, Montalegre e Boticas a Oeste. A cidade dista 4

Fidalguia no Porto

CONFRATERNIZAÇÃO No dia seguinte à festa de noivado, a seis de Abril de 2008, o casal constituído por Jorge e Né, aproveitando a deslocação dos familiares desta, ao Porto, para a festa matrimonial, juntaram as famílias e ofereceram um lauto almoço de confraternização. O anfitrião, que o bem receber, era-lhe reconhecido, refinaria o esmero nesta agradável recepção, com contou com os Cordeiro Costa, familiares próximos da Né, idos de Lisboa e arredores, do Bombarral, da Coimbrã e da Bufarda, Peniche. Do Porto, estavam presentes os Montenegro Chaves, familiares do Jorge, mais os simpáticos pais da noiva, e os próprios noivos, uma outra festa onde a amizade esteve sempre patente, como era tradicional. A ementa principal, era constituída por um divinal arroz de gambas. Antes aperitivos de variadas espécies, mesa farta, capaz de agradar aos mais exigentes paladares. Vinho de colheita antiga, da própria garrafeira do anfitrião, que a vai revitalizando e acariciando, como se de um tesouro se

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