Mundo e Vida

PENSAR NOS OUTROS

Daniel Costa, por natureza tímido, sempre sentiu necessidade de escrever para expressar ideias e sente o acto como, necessariamente solitário, ao mesmo tempo a conversar com uma vasta plateia.
A partir daí, pensa mais nos outros, no que gostarão de ler. Embora se sirva da sua experiência de vida, para expor ideias. Sem isso lhe importar, acaba mesmo por a reflectir.
Porque ama o mundo, em si, é sempre no outro que pensa. Esse é o seu modo de estar na vida. O que escreve pode por vezes parecer ficção, mas a incrível realidade pode ultrapassá-la.
José Augusto Roussado Pinto, um jornalista e escritor multifacetado, seu amigo pessoal, por este uma vez questionado sobre certos assuntos a parecer inverosímeis, tratados no Jornal “O Incrível” que criou e dirigia respondeu:
- “Limito-me apenas a escrever a realidade!...”
Na verdade, Daniel Costa chegou também à conclusão não ser necessário ficcionar. A sua escrita reflecte a sua vida, as suas observações, parecendo ficção.
No entanto o realismo está sempre presente.

Daniel Costa

Comentários

raimunda disse…
Daniel, você realmente é um poeta, e os poetas sempre pensam nos outros, seu estilo de escrever as poesias, homenageando as mulheres, isso demonstram o teu carinho pelo proximo. Continue com seu estilo, poetico. De tudo que você escreve o que mas me encantam são seus poemas. Parabens.
E quando a nossa vida é simples e facilmente apreensível pelos outros, até se torna mais fácil escrever e expressar o nosso interior.

Um abração.
SAM disse…
Daniel, o realismo sempre se destaca no mundo de quem escreve. Há neste estilo um sentido muito forte de dizer as coisas, de enfrentar a vida como ela é sem penetrar em mundos subjetivos e incertos. O amigo Daniel com seu estilo peculiar é uma expressão de grandeza no campo da observação e da transformação daquilo que vê e que sente.

Carinhoso e fraternal beijo.
E é exatamente por isso que os textos do Daniel Costa são preciosos. Ele nos abre seus caminhos para que os percorramos juntos.
É sempre muito bom estar aqui, meu amigo, viajando com você em suas memórias.
Um abraço.
Val Du disse…
Daniel,

Por tudo isso, é sempre bom te ler.

Beijos.
Querido amigo Daniel,

Cheguei a este texto por acaso.
O Blogue que habitualmente mais visito - Daniel Milagres - não abria!

O que aconteceu foi até bom, assim fiquei a conhecer melhor o meu bom amigo.
Temos em comum o facto de sempre nos basear-mos na realidade, não ficcionar. No restante somos diferentes.
Não sou nada tímida, sou uma tagarela, falo como escrevo, directamente na cara como no papel.

Sei que é inato,mesmo congénito, mas sou a única de quatro filhos que é assim. Saí à minha falecida mãe com quem tenho todas as semelhanças, mesmo físicas.

Depois desenvolvi muito o à vontade, o saber falar para grandes grupos e de todos os extractos sociais nas Caves do Vinho do Porto, como guia.

Já desbobinei, estás a ver???!!!

Beijinhos

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