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A mostrar mensagens de julho, 2009

Mundo e Vida

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Acompanhado pela esposa, ousei ir a uma recepção em 2001. Estou ao centro A FACULDADE DO RISO “Rir é o Melhor Remédio!” - Era o título duma rubrica que, aparecia ao Sábado no extinto e saudoso “Diário Popular”. Não perdia a leitura semanal dessa, não só porque me agradava, mas porque eram assuntos, que embora leves, despertavam pensamentos positivos. Tudo na sociedade é feito de convenções, é assim que este sítio a que se convencionou chamar blogue, se pode tornar o melhor confidente. Não sendo a solidão, porque se conta com bons camaradas e amigos, é o ideal para confidências porque se tem a sensação de pessoa isolada, a pensar e dizer coisas sem qualquer eco ou redundância. A sensação da intimidade, na confidencialidade! Vou começar com duas perguntas: - Alguém sabe o que é passar sete anos sem rir, não obstante nunca ter tido “vagar” de estar triste? - Alguém viveu a experiência de ao fim de sete anos e de repente dar, finalmente consigo a exibir o seu tradicional ar sorridente, c

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BEATLOMANIA Inveterado espírito coleccionista, colaborei em todos os números da revista COLECCIONANDO. No número 1, da segunda série de Novembro de 1985 escrevi o seguinte: Neste espaço que me foi reservado, desde o número ZERO da anterior série, deambulei por várias áreas susceptíveis de adopção, como motivações de coleccionismo. Facto, que se deveu à nula afluência de consulentes. De facto o CONSULTÓRIO nunca deixou de estar às moscas, porque ninguém o frequentou. Não me sinto frustrado, não obstante pensar que uma boa questão, desde que publicitada, sempre pode aproveitar a muita gente, inclusive a que cabe a responsabilidade de esclarecer. Tratar um assunto será sempre assegurar experiência. Regresso com a mesma vontade anterior. Neste número, falo-vos de BEATLOMANIA, a palavra inventada para designar coleccionadores de tudo, quanto se relacione com os famosos rapazes doa minha geração, que oriundos de Liverpool, abanavam todas as convenções societárias, dos não muito longínquos an

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FABRICAR JOGOS DE MATRAQUILHOS Nos anos cinquenta era recorrente, em qualquer tasca haver jogo de matraquilhos. Na aldeia da Bufarda, onde nasci e vivia, a umas dezenas de quilómetros de Lisboa, um desses exemplares criava verdadeiros cracks. Ver jogos era o gozo da miudagem, a quem faltavam os cinquenta centavos para participar. Incapaz de não fazer qualquer coisa a propósito, inventei produzir a minha mesa de jogo. Se bem pensei, melhor o fiz: - Construído de uma peça velha de madeira, que havia pelo quintal, saiu o tabuleiro. A representação dos vinte e dois jogadores, mais os suplentes, foi feita de bocados de madeira escolhidos e serrados, nas medidas exactas em conformidade, de montanos (molhos de ramos de pinheiros) dos que a mãe comprava para aquecer o forno afim de cozer o pão, Esses pedaços, com uma faca, foram rapidamente "burilados", com uma faca para constituírem os bonecos, que foram pintados das cores do Sporting e do Benfica. A bola era regulamentar, andava lá

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JESUS E OS MÉDICOS Jesus Cristo, certo dia, cansado do tédio do Paraíso, resolveu voltar a terra para fazer o bem. Procurou o melhor lugar para descer e optou pelo Hospital de S. Francisco Xavier, onde viu um médico a trabalhar há muitas horas e a morrer de cansaço. Para não atrair as atenções , decidiu ir vestido de médico. Jesus Cristo entrou de bata, passando pela fila de pacientes no corredor, até atingir o gabinete do médico. Os pacientes viram e comentaram: - Olha, vai mudar o turno... Jesus Cristo entrou na sala e disse ao médico que podia sair, dado que ele mesmo iria assegurar o serviço. E, decidido, gritou: - O PRÓXIMO ! Entrou no gabinete um homem paraplégico que se deslocava numa cadeira de rodas. Jesus Cristo levantou-se, olhou bem para o homem, e com a palma da mão direita sobre a sua cabeça disse: - LEVANTA-TE E ANDA! O homem levantou-se, andou e saiu do gabinete empurrando a cadeira de rodas. Quando chegou ao corredor, o próximo da fila perguntou: - Que tal é o medico

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Prainha entre a cidade de Peniche e o farol de Cabo Carvoeiro. O famoso dedregulho, Nau dos Corvos, que sobressai do mar, junto ao Cabo Carvoeiro, à vista da Ilha Berlenga, um local paradisíaco. NOITES NOS BARES DA DOCA DE PENICHE Trago à colação algumas noites passadas entre os estabelecimentos de bar na antiga doca do porto de pesca de Peniche no último lustro da década de cinquenta. Tinha dezasseis anos, a família era numerosa, contava com mais sete irmãos, chegado o Verão, o pai tratava de armazenar comestíveis para o Inverno, um deles era o peixe seco ou salgado comprado em tempos de abundância. No Verão, por haver fartura do que resultava preços mais acessíveis e ainda por se poder aproveitar bem os raios solares para a secagem. Nem sequer se falava em frigoríficos domésticos. Havia, naquela época muito chicharro e sardinha, esperava-se que o preço baixasse, para o abastecimento. Chicharro a cinquenta centavos o par (disse bem, $50 o par), sardinha a dois escudos o quarteirão

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Foto, conseguida junto à costa da Nazaré, por Daniel Costa UMA MULHER INTELIGENTE Certo homem antes de morrer, disse à mulher: - Ouve-me bem! Quando eu morrer, quero que pegues todo o meu dinheiro e o coloques no caixão junto comigo. Quero levar todo o meu dinheiro para a minha próxima encarnação. Dito isto, obrigou a mulher a prometer, que quando morresse, ela colocaria todo o seu dinheiro dentro do caixão junto dele. Inevitavelmente, um dia o homem morre. Foi colocado dentro do caixão, enquanto a mulher se mantinha sentada a seu lado, toda de preto, acompanhada pelos amigos mais chegados. Quando terminaram a cerimónia, antes do padre se preparar para fechar ocaixão, a mulher disse: - Só um minuto! Tinha uma caixa de sapatos com ela. Aproximou-se e colocou-a dentro do caixão, juntamente com o corpo. Um amigo disse-lhe: - Espero que não tenhas sido doída, o suficiente, para meteres todo aquele dinheiro dentro do caixão! Ela respondeu: - Claro que sim! Eu prometi-lhe que o colocaria ju