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A mostrar mensagens de abril, 2009

Provérbio popular e gastronomia

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“CASA DE PAI, ESCOLA DE FILHO” Em virtude de celebrar hoje o 25 de Abril de 1974, ou seja a Revolução de Abril, ou a Revolução dos Cravos, ocorreu-me este pensamento que cheguei a ouvir na Bufarda nos anos cinquenta. +++++++++++++++++ ESPECIALIDADE GASTRONÓMICA TIRAS DE CHOCO FRITO: é uma especialidade gastronómica de Setúbal, uma cidade encantadora. Quando algo de cozinhado faz o meu género, fico cliente indefectível. Mercê das minhas constantes visitas de trabalho à cidade, almocei ou jantei inúmeras vezes o petisco. Nunca o vi em lado nenhum, embora tenha feito refeições em praticamente todas as cidades do país. Sou levado a crer que, os setubalenses, com porto de pesca na cidade, sejam detentores dos segredos da preparação das tiras do choco para fritar. Há cerca de quinze anos, não tomava refeições em Setúbal, de modo que ontem fui até lá matar saudades do prato, que está anunciado, na maioria dos restaurantes, que assim fazem da especialidade gastronómica um verdadeiro Ex-Libris.

os três da vida airada

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Alfredo Teodoro é o da esquerda, o do meio eu, tendo o Arlindo à direita. OS TRÊS DA VIDA AIRADA Assentei praça em Elvas, no mesmo ano em que se deram as primeiras escaramuças nos arredores de Luanda. Os mil e seiscentos rapazes, que faziam parte daquela incorporação, um dia ouviram: vocês vão todos para Angola. Pensei e questionei-me, então quem fica cá a guardar os quartéis? Decorridos sete meses, já estava a viajar de barco rumo a Luanda. Para o meu espírito de aventura, ia na boa, possivelmente a mobilização seria uma sorte! A partir daí, meus amigos!... Libertara-me, positivamente, e foi dando largas ao optimismo, que sempre me caracterizou. Escrevendo sempre o diário e vivendo uma liberdade plena. Tudo me correu bem e embora seja e fosse pacifista, vivi e retenho na memória, muitos pormenores. Há uns dias postei aqui uma anedota, em que o alentejano ficava por cima. Recordei os meus amigos Alfredo Teodoro e Arlindo. O Alfredo Teodoro, apontador da metralhadora pesada, da minha es

QI e futebol

SEMPRE A SORRIR Um sujeito entra num bar novo, hi-tech, e pede uma bebida. O barmané um robô que pergunta:- Qual o seu QI? O homem responde:- 150. Então o robô serve um cocktail perfeito e inicia uma conversa sobreaquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependênciaambiental, teoria das cordas, nanotecnologia e por aí. O tipo ficou impressionado, e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma Volta e retornou ao balcão. Novamente o robô pergunta:- Qual o seu QI? O homem responde:- Deve ser uns 100. Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, agorasobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas,corpo DA mulher e outros assuntos semelhantes. O sujeito ficou abismado. Sai do bar, pára, pensa e resolve voltar e fazer mais um teste. Novamente o robô lhe pergunta:- Qual o seu QI? O homem disfarça e responde:- Uns 20, eu acho! Então o robô serve-lhe uma pinga de tinto, inclina-se no balcão e diz bem pausadamente: - E então meu, o nosso Benfica? E

Alentejano

ALENTEJANOS Recordando os três da vida airada, Daniel (Peniche), Arlindo (Águas de Moura) e Alfredo Teodoro (Vendas Novas), na Região dos Dembos, Tari-Lifune, a cerca de trinta quilómetros de Nabuangongo, na Guerra Colonial, em Angola. Sobretudo, o dia em que o Alfredo Teodoro, caçador, atirou a uma perdiz, com uma Breda (metralhora pesada). Do outro lado vinha outra coluna comandada pelo Tenente-Coronel Costa Gomes, irmão do que viria a ser Presidente da República Portuguesa. Estava simulada uma emboscada. Houve fogo do que, hoje, seria dito amigo. Não houve consequências desastrosas. Disciplinares, só não houve porque o assunto ficou apenas memorizado, nem confiado ao diário foi! Veio aqui já publicada a revelação, por onde o comandante de Esquadrão, veio a tomar conhecimento. ------------------------ ALELUIA!... Espanhóis no Alentejo Tinha acabado de chegar ao Alentejo uma excursão de espanhóis. Ao verem um alentejano, o guia comunicou aos passageiros: -Ahora me voy hablar con e

provérbio Lisboa

PROVÉRBIO POPULAR “QUEM NÃO VIU LISBOA, NÃO VIU COISA BOA” Curiosamente, ouvia muito este provérbio popular, ainda nos anos cinquenta. Tudo me acicatava no grande desejo de aqui trabalhar e morar. Aconteceu, que em trabalho, observei todas as Ruas, de rua a rua, a pé e de carro, ao serviço do Circulo de Leitores, num trabalho. Que se designou de Sectorização. Consistia dividir a Cidade em sectores, que iriam ser entregues a um agente de tutela local, que faria ali a distribuição porta a porta. Assim, com cerca de oito anos de Lisboa, conhecia toda a cidade, os seus becos, vielas, pátios etc. Assim como muitos aspectos interessantes. Um pouco mais tarde, a minha descendente deixou claro, que tal como eu, só gosta de Lisboa e morar na capital. Exultou quando lhe revelei, que pela parte materna, era lisboeta de sexta geração. Engraçado, as férias passava-as parte na terra, com os primos. Como ia aos Domingos, um dia mostrou vontade de regressar logo no primeiro e veio caro. Chegados à Rua

Poetas Populares

CARLOS DOS JORNAIS Há tempos, falando de Lisboa dos anos sessenta, mais propriamente dito da Baixa, alguém me questionou, Carlos dos Jornais conheceste? Conheci bastante bem! Trata-se do poeta popular de Lisboa, que tinha a sua banca de jornais na esquina da Rua 1º. de Dezembro, do lado esquerdo da Estação do Rossio. Falar aqui, do Carlos dos Jornais, a quem comprei o Diário de Notícias, ou A Bola, algumas vezes, é pois recordar, um dos poetas populares deste país. Recordando os poetas populares, que os há pelo rectângulo, vem logo à memória, o inconfundível poeta algarvio António Aleixo. Quem ama a poesia, quem a aprecie, sabe distinguir um bom poema, que obedeceu a ideias profundas, de um pensamento de alma, de umas palavras bem rimadas. Nesta actividade salutar, que é a dedicação à blogosfera, falando em poesia escrita a propósito, podem também apreciar-se extraordinários poemas, até de gente que já os publicou em edição de livro. Nesse particular, Carlos dos Jornais, como outros de