CURICULO

TRABALHADOR NO CAMPO

Até 1964, cavei (quando ainda se cavava a terra), trabalhei em sementeiras, ceifei, sachei, fiz todo o trabalho relacionado com a produção de vinho, etc.
Cavar vinha e ceifar, muitas vezes funcionavam ao desafio, de sol a sol. Fiz parte de um restrito grupo de homens, a quem era difícil bater, na área do Oeste. Em tempos de aperto, éramos contratados a ganhar o triplo da generalidade. Logo aos 17 anos.

EM LISBOA

De 1964 a 1975, já em Lisboa, tive 11 empregos. Por fim criei a minha própria Revista, a FRANQUIA, dedicada a assuntos do âmbito da filatelia. Devo dizer que obteve sucesso no Brasil, sobretudo na área de São Paulo, onde foi promovida, por Américo Tozzini, um grande amigo, no programa radiofónico “PULO DE GATO”, da Rádio Bandeirantes.

TRALHALHOS NA ÁREA JORNALÍSTICA

1973/1974 – Colaboração assídua no extinto “Jornal do Oeste” (Rio Maior). Com o pseudónimo de Miguel Foz – contos, poesia e outros.
1974 – Criação e direcção, sob o pseudónimo de Miguel Foz de FRANQUIA – Revista Filatélica Portuguesa. Terminou em 1977 com 37 números editados.
1972/1973 – Colaboração na Revista “F.N.” – Filatelia e Numismática, com o pseudónimo de Miguel Foz. Usando o definitivamente o nome próprio, do número 88 a 106 (término), forma efectiva, como consultor, a colaboração foi alargada a artigos, editoriais e entrevistas.
1983/1987 – Colaboração permanente na revista “Coleccionando”.
1994 (Janeiro) / 2007 (Maio) quando terminou, colaborador, dito correspondente de assuntos da filatelia nacional, da revista Crónica Filatélica da Afinsa, em Madrid.
1981/2001 - edição e direcção de “FRANQUIA – Bolsa Jornal” – Guia de Oportunidades para Coleccionadores. Terminou no número 223.
1995 – Alguma colaboração no “Jornal da Amadora” (semanal). Passou a ser sistemática desde Setembro de 2005.
2006 – Colaborador regular (bimensal) em “Filnumis – O Guia do Coleccionador”
- Outras colaborações dispersas

COMO ESCRITOR
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2010 autor do Livro "LISBOA CAFÉ", editou Papiro Editora.

“AMOR NA GUERRA”, escrito a partir do diário pessoal, rudimentar diga-se, tendo anotados na hora, as datas dos factos. Confesso que terei sido um homem de sorte.
A não ser na altura em que se viajava com armas rudimentares, depois da rendição. No regresso da zona de intervenção, em que o Esquadrão sofreu uma emboscada de monta, estive sempre ausente em momentos cruciais, que marcaram a acção da contra guerrilha.
Também se veio a saber, por uma intervenção aguerrida do comandante de Esquadrão, o então Capitão João Ramiro Alves Ribeiro, a UPA evitava atacar a tropa comandada por este, além de que estávamos para lá do Rio Lifune, zona que já não era considerada pertencente ao “Reino” de Nabuangongo, portanto menos fustigada em 1962.
As minas anti carro fizeram o seu aparecimento, mais no fim da comissão e nunca sofremos os seus efeitos.
No fundo, tenho razões pessoais, dada a minha estrutura mental de observador e as circunstâncias do modo de vida anterior, para considerar os vinte e sete meses de mobilização, umas férias grandes.
Com admiração, devo aqui recordar a cultura do alambamento (casamento por compra da noiva), usual na Lunda, tendo entrado numa dessas negociações, para ver como eram processadas.
Como nota final, nos últimos sete meses fui elevado, ao cargo de gestor do rancho de Esquadrão Eventual, na Lunda, cidade capital da extracção dos diamantes, o que na data, dada a minha pressuposta precária cultura, poder ser considerada uma honra, um feito que veio a ser premiado com louvor militar.

A Lançar no dia 23 de Novembro de 2010.

Daniel Costa


Comentários

Carla Diacov disse…
que maravilha em milhas!


sigo seguindo-te!

Adorei aqui!
Tudo...
E também adoraria ver tua honrada visita pelas minhas chafurdadas coisas;
carladiacov.blogspot.com
larcavodica.blogspot.com
odesimundasdoneochiqueiro.blogspot.com
carlacarlacarlac.multiply.com
poetaeusou . . . disse…
*
e melhor te conheço,
a partir de agora,
,
um abraço,
,
*

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