ESCRIBA OCASIONAL


 Gabriel de Sousa
ESCRIBA OCASIONAL

ESCRIBA OCASIONAL é a designação do novo livro de Gabriel de Sousa.
O autor nele se revela um pensador nato, como se pode ler no livro: nas cidades e vilas que tenho visitado, há gente que faz Cultura no quotidiano, sem parangonas nos jornais, com o seu esforço e gastando por vezes do seu próprio dinheiro.
Esta é uma verdade que pode ser encontrada na leitura de ESCRIBA OCASIONAL. Verdade que partilho, até por eu próprio, no caso,  já ter sido actor,
Porém são focados vários factos, que é bom recordar. Conheço o autor há anos, como pessoa íntegra e ao mesmo tempo simples.
Verdadeiramente é, neste presente livro que pode ser extraído o seu pensamento mais íntimo. Confesso que ao ler ESCRIBA OCASIONAL, senti-me como se o estivesse a ouvir.
Para começar, aborda situações factuais que diariamente observa, do seu posto de observação onde, rotineiramente, toma o pequeno-almoço, acompanhando-o com a leitura diária do jornal.
Passo por outro facto, este criminal, que está em segredo de justiça. A pessoa que sofreu o golpe mortal foi meu amigo. O autor também o conhecia pessoalmente.
Aborda, sucintamente, para além da aviação, onde trabalhou com mérito, outros assuntos.
Alguns, marcaram época, como a Revolução Portuguesa de Abril, da 1974, com bastantes incidências a alimentar páginas e mais páginas de jornais, e bastantes edições especiais.
A mesma, viria a dar origem a vários novos títulos da imprensa e ao acabamento de outros.
Mais tarde, da total mudança de tipografia, veio a resultar na então, modernidade do ofset. em toda a imprensa.
Terminou com o fascismo, da sua polícia política, das prisões politicas, da censura prévia, etc.
 
 Por de dentro da vidraça, diariamente, o autor lê o jornal
 
Um caso que também, sobretudo nos anos cinquenta, porque muito divulgado nos jornais de todo o mundo, o do preso dos Estados Unidos, no corredor da morte Caryl Chessman, também está abordado.
As fraudes fiscais, que se sabe existirem em vários países, mas em Portugal, meus deuses, estão tão enraizadas com a imunidade, como que, a abençoá-las. A nossa justiça que devia ser célere, não o é.
Exige-se seja cega e célere, no mínimo, acabando com os furos da lei, que só parecem ter sido criados para dar tempo, a que momentosos casos a envolver avultadas verbas prescrevam.
Que dizer da abordagem: SER Poeta, citando um dos maiores poetas do mundo, sobretudo do mundo moderno, Fernando Pessoa, ou de Florbela Espanca, grande poeta que, na sua autenticidade feminina, estaria bastante avançada para a época?
Que se pode recolher uma óptima definição, da condição de SER POETA! Uma alma verdadeiramente poética, escreva ou não, vê poesia em tudo. Como se pode ler: o poeta olha as coisas dum modo diferente.
No meio de tudo, Gabriel Sousa, entre outros, aborda o interessante caso da feminilidade algarvia. Eis uma coisa com que me debruço desde 1961.
A conclusão, por mim simplificada, o linguajar mais cantado, terá a ver com as várias e antigas influências colonizadoras. O desenvolvimento estrutural com o clima mais mediterrâneo.
Esto é um caso, que também me foi me foi possível meditar muito. 
ESCRIBA OCASASIONAL, tendo pois, como autor Gabriel de Sousa, nascido e a morar em Lisboa, foi editado pela editora USINA DE LETRAS, do Rio de Janeiro.
O livro apenas, por conseguinte,  só poderá ser encontrado no Brasil.
Para contactar esta editora: www.editorausinadeletras.com.br   

Daniel Costa




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