mundo e vida
História:
Brinquei muito no segundo moinho com os filhos do moleiro. Em 1968, quando entrei na Bertrand & Irmão (nada tinha a ver com a Bertrand Livraria), o calendário com os moinhos, para 1969, fazia parte dos materiais que me esperavam em cima da mesa.
Enviei de imediato um calendário ao meu pai. Este ufano mostrou-o ao moleiro, proprietário do primeiro, que já não o largou, puxou por 2$50 e não houve outro remédio senão aceitar.
Há, relativamente pouco tempo, casualmente encontrei o fotógrafo, então cineasta da RTP e fora a Peniche fazer filmagens para a Televisão.
PROVÉRBIO POPULAR
“MUDA-SE DE MOLEIRO, NÃO SE MUDA DE LADRÃO”
///// /////
Na Bufarda, no Oeste, Peniche, nos anos cinquenta ouvia muito este provérbio.
A aldeia fica num cabeço, ao nível da Ilha Berlenga, que dali se avista, ali trabalhavam cinco moinhos de vento, quatro deles em fila e o provérbio naquela altura tinha razão de ser.
E a anedota seguinte?
Porque será que os moleiros são os únicos que roubam e vão para o céu?
Ora!…
Porque roubam de joelhos!
Explicação:
Os moleiros, enquanto preparavam a farinha para entregar às freguesas, de onde tiravam a maquia, ou seja a sua percentagem, faziam-no de joelhos.
Já não há moleiros, para brincar, mas há cada sacador de grandes maquias!...
Meus deuses!...
Daniel Costa
Brinquei muito no segundo moinho com os filhos do moleiro. Em 1968, quando entrei na Bertrand & Irmão (nada tinha a ver com a Bertrand Livraria), o calendário com os moinhos, para 1969, fazia parte dos materiais que me esperavam em cima da mesa.
Enviei de imediato um calendário ao meu pai. Este ufano mostrou-o ao moleiro, proprietário do primeiro, que já não o largou, puxou por 2$50 e não houve outro remédio senão aceitar.
Há, relativamente pouco tempo, casualmente encontrei o fotógrafo, então cineasta da RTP e fora a Peniche fazer filmagens para a Televisão.
PROVÉRBIO POPULAR
“MUDA-SE DE MOLEIRO, NÃO SE MUDA DE LADRÃO”
///// /////
Na Bufarda, no Oeste, Peniche, nos anos cinquenta ouvia muito este provérbio.
A aldeia fica num cabeço, ao nível da Ilha Berlenga, que dali se avista, ali trabalhavam cinco moinhos de vento, quatro deles em fila e o provérbio naquela altura tinha razão de ser.
E a anedota seguinte?
Porque será que os moleiros são os únicos que roubam e vão para o céu?
Ora!…
Porque roubam de joelhos!
Explicação:
Os moleiros, enquanto preparavam a farinha para entregar às freguesas, de onde tiravam a maquia, ou seja a sua percentagem, faziam-no de joelhos.
Já não há moleiros, para brincar, mas há cada sacador de grandes maquias!...
Meus deuses!...
Daniel Costa
Comentários
"o mundo e vida".
PARABÉNS
Efigênia Coutinho
Você sempre tem uma história, interessante, pitoresca, para nos contar. Uma delícia ler os seus textos.
bjs.
Ela continua nas promessas diárias
e nos pequenos gestos que fazem a
alegria dos que caminham sempre juntos“
Beijos carinhosos..
Recordou-me os tempos em que vivi na charneca, no Ribatejo, mais exactamente no Arripiado (Chamusca) e não me sai da mente aquele homem bom, o barulho das pedras a moerem o milho durante toda a noite, assim como a água a cair na azenha.
Um grande abraço, amigo.
António