História: Brinquei muito no segundo moinho com os filhos do moleiro. Em 1968, quando entrei na Bertrand & Irmão (nada tinha a ver com a Bertrand Livraria), o calendário com os moinhos, para 1969, fazia parte dos materiais que me esperavam em cima da mesa. Enviei de imediato um calendário ao meu pai. Este ufano mostrou-o ao moleiro, proprietário do primeiro, que já não o largou, puxou por 2$50 e não houve outro remédio senão aceitar. Há, relativamente pouco tempo, casualmente encontrei o fotógrafo, então cineasta da RTP e fora a Peniche fazer filmagens para a Televisão. PROVÉRBIO POPULAR “MUDA-SE DE MOLEIRO, NÃO SE MUDA DE LADRÃO” ///// ///// Na Bufarda, no Oeste, Peniche, nos anos cinquenta ouvia muito este provérbio. A aldeia fica num cabeço, ao nível da Ilha Berlenga, que dali se avista, ali trabalhavam cinco moinhos de vento, quatro deles em fila e o provérbio naquela altura tinha razão de ser. E a anedota seguinte? Porque será que os moleiros são os únicos que roubam e vão par...